História
António José da Fonseca Moreira
António José da Fonseca Moreira
António José da Fonseca Moreira, filho de José António da Fonseca e de Joaquina Rosa Moreira, nasceu em Sendim, Felgueiras, em meados do século XIX. Aos 14 anos, partiu para o Rio de Janeiro num navio de vela, onde cresceu, tornou-se homem e, através de um trabalho honesto, acumulou uma considerável fortuna.
De espírito generoso, Fonseca Moreira foi um benfeitor de Sendim e de todo o concelho de Felgueiras. Entre as suas contribuições, destaca-se o apoio à construção do Teatro Fonseca Moreira, vários melhoramentos na sua terra natal e a ajuda a diversas instituições locais.
Faleceu no Brasil a 3 de junho de 1938, com 95 anos incompletos. Cumprindo a sua vontade, os seus restos mortais foram transladados para o jazigo do cemitério de Sendim. A sua morte foi amplamente assinalada em Felgueiras, com a colocação da bandeira a meia haste nos edifícios da Câmara Municipal, no Hospital Agostinho Ribeiro e na Associação dos Bombeiros Voluntários.
Item #3
Bens deixados
O Notícias de Felgueiras de 7 de Junho de 1938 ao anunciar a morte de Fonseca Moreira, assinalada no concelho pela colocação da bandeira a meia haste nos edifícios da Câmara Municipal, Hospital Agostinho Ribeiro e Associação dos Bombeiros, ilustra a generosidade deste felgueirense, elencando as disposições do seu testamento, entre as quais se destacam os bens deixados:
- Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras: 100 contos de réis.
- Corporação dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras: 50 contos de réis.
- Câmara Municipal de Felgueiras: 120 contos de réis, distribuídos da seguinte forma:
- 100 contos para a construção de uma escola pública mista, com o nome de Escola Fonseca Moreira, a ser edificada no local escolhido pelo notário Dr. José de Castro Leal de Faria.
- 20 contos para melhoramentos no Teatro Fonseca Moreira, com a condição de o teatro manter esse nome.
- Igrejas das freguesias de Sendim, Pinheiro, S. Tomé de Friande e Santa Quitéria: 12 contos e 500 mil réis para cada uma. Contudo, três quartos deste valor foram redirecionados para a construção de uma estrada em Sendim, a qual seria denominada Estrada Fonseca Moreira.
- Construção de uma fonte no lugar da Estradinha: 10 contos de réis.
- Melhoramentos nas estradas que conduzem à Santa Quitéria: 10 contos de réis.
- Distribuição pelos pobres mais necessitados das freguesias de Sendim, S. Tomé de Friande e Pinheiro: 50 contos de réis.
- Jornal de Felgueiras: 5 contos de réis.
- Bombeiros Voluntários da Lixa: 10 contos de réis.
Estes legados testemunham o amor de Fonseca Moreira pela sua terra e o seu compromisso com o progresso e o bem-estar da comunidade felgueirense.
Bibliografias / Peças
- Títeres do Diabo
- A Passagem do Mar Vermelho
- O Diabo no Paraíso
- DIabo à Solta
- Fantoches do diabo
- Feitiço contra o Feiticeiro
- Nunca
- Fausto
- Não é ele
- Cynicos
- Beijos e Abraços
- Sobra do Diabo
- Mel e Fel
- O Amor e o Diabo
- Reino da Loucura
- Barão de Pombeiro
- Filhos do Inferno
- Mulheres do Pachá
- O Diabo na Aldeia
- Guerra às mulheres
- Amor do Diabo
- Amor e Saudade
- Estrela de Belém
- Rua do Nuncio n.º 128
- Bruchas e Phantasmas
- Três Vezes Quatro
- Diabos, Phantasmas e Credores
- Os Vândalos
- O Mundo é Assim
- Lágrimas Perdidas
- Loucuras na Mocidade
- Lágrimas e Sorrisos
- Filhos do Céu
- Filhos do Purgatório
- A Terra da Tromissão